“Atos falam mais alto do que palavras” – Provérbio português
Efésios 2.8,9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Artigo 10 – Das boas obras
Posto que as boas obras, que são o fruto da fé e seguem a justificação, não possam tirar os nossos pecados, nem suportar a severidade do juízo de Deus, contudo são agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo, e nascem de uma viva e verdadeira fé, tanto assim que uma fé viva é por elas conhecida como a árvore o é pelos seus frutos (Cânones da Igreja Metodista – 2012-2016, grifo nosso).
Você acreditaria em alguém que diz ser matemático, mas não sabe o resultado de 7×8?
Você acreditaria em uma pessoa que se diz cozinheira, mas não consegue fazer um feijão cozido?
Você acreditaria em um homem que diz ser excelente motorista, mas não consegue estacionar o carro em uma garagem?
Com certeza, não.
O Artigo 10 de Religião do Metodismo Histórico trata da importância das boas obras que podem revelar a presença de Deus em nossa caminhada de fé.
O Reverendo Hernandes Dias Lopes diz: “As boas obras não são a causa da nossa salvação, mas a evidência da nossa salvação”.
Como dizer ao mundo que somos cristãos/cristãs se a nossa fé não é evidenciada em nossos atos? Não parece mais fácil seguir o provérbio português e falar por meio de nossas ações? Não serão pelos frutos que seremos conhecidos? (Mateus 7.20.)
O Artigo 10 de Religião diz que as boas obras são fruto da nossa fé e são agradáveis e aceitáveis a Deus, nascendo de uma fé viva que anuncia Jesus Cristo às pessoas.
As boas obras, portanto glorificam a Deus que está nos Céus e abençoam as pessoas que estão na Terra.
Vivemos um tempo de grandes e profundas mudanças sociais no Brasil e no mundo. A palavra que mais tem representado essa época é incoerência. O que está sendo dito não tem se refletido nas ações, nos atos de quem fala e nem de quem ouve, levando-nos a desconfiar de tudo.
A Igreja é convocada para refletir a luz de Jesus Cristo, Aquele que é “a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (João 1.9).
Em um período em que a Igreja é vista com desconfiança pela incoerência sinalizada por seus atos, que oremos e vigiemos para que as boas obras glorifiquem a Deus e abençoem as pessoas, fazendo a Igreja ser conhecida por seus frutos, assim como a árvore o é. “Vós sereis meus amigos, se fizerdes (grifo nosso) o que vos mando” (João 15.14).
Nossos atos expõem nosso coração e minha oração é que o nosso coração revele o amor de Deus em tudo o que fizermos.
John Wesley nos aconselha o seguinte:
“Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder”.
Então, fica a dica...
Ivana Cristina Deziderio Santana dos Santos
Comments